Opinião
Leia o artigo de opinião da Dr.ª Leonor Pinto, do Serviço de Oncologia Médica do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, sobre a imunoterapia no tratamento definitivo da doença localmente avançada no cancro da cabeça e pescoço.
Leia o artigo de opinião da Dr.ª Elsa Campôa, onde a oncologista do Centro Hospitalar Universitário do Algarve partilha a sua visão sobre o contexto atual do tratamento do carcinoma da nasofaringe metastático.
Leia o artigo de opinião do Dr. Daniel Duarte, especialista na Clínica CUF Mafra e no Hospital CUF Torres Vedras, sobre as reservas que devemos ter relativas às sequelas e efeitos deixados pela COVID-19 nos doentes.
O Prof. Doutor Nuno Trigueiros, presidente da Associação Portuguesa de Otoneurologia (APO), deixa a sua opinião sobre a surdez. Neste artigo, o especialista apresenta as diferentes categorias que definem a patologia, as causas e particularidades e, ainda, o papel da intervenção precoce no sucesso do tratamento e gestão da doença.
Leia o artigo de opinião da Dr.ª Eugénia Castro, médica especialista em Otorrinolaringologia, no Centro Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho EPEI, sobre a importância da voz.
Leia o artigo de opinião do Dr. José Reis Ferreira, presidente da direção da Associação Nacional de Tuberculose e Doenças Respiratórias sobre a desabituação tabágica.
Fique a par da opinão do Prof. Doutor João Carlos Ribeiro, cirurgião de Otorrinolaringologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, sobre a polipose nasal e a importância de um tratamento multidisciplinar entre a Otorrinolaringologia, a Imunoalergologia e a Pneumologia.
Saiba qual a nova opção terapêutica para doentes com rinossinusite crónica associada a polipose nasal, através da opinião do otorrinolaringologista Dr. João Pimentel.
O cancro de cabeça e pescoço (mais frequentemente espinocelular) é o sexto tipo de tumor mais frequente no mundo e responsável por 1-2% de todas as causas de morte. As taxas de curas são melhores na doença localizada ou locorregional, contudo a sobrevivência aos 3 anos não ultrapassa os 40%. Existem diferentes prognósticos conforme a localização, o tipo histológico e os fatores de risco associados, além, obviamente, do estadio ao diagnóstico.
A perspetiva global informa-nos que o cancro de cabeça e pescoço é diagnosticado em cerca de 3000 portugueses por ano. Informa-nos também que, quando diagnosticado numa fase precoce, em estadios localizados, tem uma probabilidade de cura de 80 a 90% com uma modalidade de tratamento. Falamos de cirurgia ou radioterapia. Por sua vez, quando diagnosticado numa fase localmente avançada, a probabilidade de cura baixa para cerca de 50%, com tratamentos multimodais mais agressivos e com sequelas importantes. Infelizmente, em Portugal, a maioria dos 3000 novos casos/ano são diagnosticados nesta fase. É por isso que esta doença mata três pessoas, em Portugal, por dia.